Qual é o valor real do seu rebanho hoje? Ele poderia estar maior?

Qual é o valor real do seu rebanho hoje e até onde ele poderia chegar? Essa é uma pergunta que todo produtor rural já se fez, especialmente quando percebe que o rebanho representa mais do que animais na fazenda: é patrimônio, é estratégia, é o resultado somado de anos de trabalho e decisões técnicas. E, ainda assim, muitos produtores operam abaixo do potencial máximo do seu plantel sem perceber.
Isso acontece porque o valor de um rebanho não está apenas na quantidade de cabeças, mas na qualidade por trás de cada uma delas: genética, manejo reprodutivo, sanidade, nutrição e capacidade de evoluir geração após geração. São pilares inseparáveis e qualquer falha, por menor que seja, limita a performance do rebanho como um todo.
A genética, por exemplo, é o que define a base do valor. Um bezerro nascido de pais geneticamente superiores já nasce valendo mais. É mais pesado, mais eficiente, mais precoce, mais capaz de entregar carcaça superior e de transmitir esse padrão aos seus descendentes. É por isso que, na Parintins Agropecuária, a genética é tratada como eixo estratégico. O plantel formado por Nelore PO, Gir PO e Murrah PO é selecionado não apenas pelo desempenho, mas pela adaptação ao ambiente amazônico — e sustentado por tecnologias como acasalamento estratégico, produção de embriões e pesquisas pioneiras, incluindo o nascimento do primeiro búfalo de proveta da Amazônia Ocidental.
Mas genética sem reprodução eficiente não gera valor. A velocidade com que o plantel cresce, a taxa de natalidade, o intervalo entre partos e os índices de desmama são fatores que multiplicam ou reduzem o retorno do investimento. Tecnologias como IATF, FIV e Transferência de Embriões transformam o rebanho diariamente, elevando os melhores indivíduos e encurtando o ciclo de evolução genética. Quando associadas a protocolos sólidos de sanidade e nutrição estratégica, criam o ambiente ideal para que cada animal expresse seu potencial máximo. É essa combinação que diferencia um rebanho comum de um rebanho verdadeiramente valioso.
Quando o produtor avalia genética, reprodução e manejo de forma integrada, descobre rapidamente se o rebanho poderia valer mais. E na maioria das vezes, a resposta é sim porque sempre existe margem para melhorar. A pecuária moderna não aceita decisões baseadas apenas na intuição: exige dados, técnica e acompanhamento especializado para garantir competitividade real.

 

A Decisão Que Define o Futuro do Seu Rebanho
Investir em melhoramento não é custo, é uma decisão estratégica que transforma o rebanho em um ativo de valorização contínua. Cada geração deve ser superior à anterior. Cada acasalamento deve ter propósito. Cada bezerro deve nascer para carregar o plantel a um novo patamar. É esse caminho que aumenta a produtividade por área, reduz custos por arroba, abre portas para mercados mais exigentes e eleva o valor patrimonial da fazenda.
O valor real do seu rebanho não está apenas no preço que ele tem hoje. Está no potencial que pode ser desbloqueado a partir das escolhas que você faz agora. Porque cada animal pode ser o início de uma linhagem mais forte, mais lucrativa e mais adaptada. A pergunta, portanto, não é se o seu rebanho poderia valer mais, mas quanto você está disposto a investir para alcançar esse valor.
Na Parintins Agropecuária, acreditamos que excelência genética, manejo eficiente e inovação tecnológica são o futuro da pecuária amazônica. E quem começa essa evolução hoje colhe resultados pelas próximas gerações.
Você está pronto para dar o próximo passo?

Mastozoologia: Ciência aliada à Agropecuária Sustentável

A agropecuária sustentável conta com o apoio de diversas áreas da ciência — e a mastozoologia é uma delas. Embora o nome ainda seja pouco familiar para muitas pessoas, essa área estuda os mamíferos e está presente em pesquisas voltadas à conservação da fauna, ao controle de pragas e ao equilíbrio dos ecossistemas.

 

Mas o que é mastozoologia?
Mais do que apenas identificar espécies, a mastozoologia investiga o comportamento, a fisiologia, os hábitos alimentares e as interações dos mamíferos com o ambiente. Seu foco abrange desde animais domesticados até espécies silvestres, gerando conhecimento essencial para ações de manejo, preservação e sustentabilidade no campo.

 

E para que serve a mastozoologia?
A mastozoologia tem diversas aplicações práticas, principalmente em áreas como:
Conservação ambiental: Ajuda na identificação de espécies ameaçadas e na elaboração de estratégias de preservação.
Controle populacional: Estuda o equilíbrio entre espécies nativas e invasoras, evitando desequilíbrios ecológicos.
Agropecuária: Fornece informações importantes sobre mamíferos que interagem com ambientes rurais, como predadores naturais de pragas ou transmissores de doenças.
Saúde pública e veterinária: Ajuda na prevenção de zoonoses (doenças transmitidas de animais para humanos), como a raiva e a leptospirose.

 

Qual a importância dessa ciência para a agropecuária?
Na agropecuária, conhecer os mamíferos que habitam a região é essencial para manter a produção sustentável e segura. Veja alguns exemplos:
Mamíferos silvestres como indicadores ambientais: A presença de determinadas espécies pode indicar que o ecossistema local está saudável.
Espécies que afetam plantações ou rebanhos: A mastozoologia contribui para o manejo correto desses animais, sem desequilibrar a fauna local.
Predadores naturais: Animais como pequenos felinos ou morcegos insetívoros podem ajudar no controle de pragas, reduzindo o uso de defensivos agrícolas.

 

Como atua o mastozoólogo?
Os profissionais dessa área podem atuar em campo, em laboratórios ou em instituições de pesquisa. Eles realizam atividades como:
Captura e soltura de animais para análise;
Estudo de pegadas, fezes e outros vestígios;
Análise genética de populações;
Monitoramento de áreas protegidas ou propriedades rurais.
Em muitos casos, seu trabalho é integrado a projetos de manejo ambiental, reflorestamento ou educação ambiental.

 

Quais são os principais grupos de mamíferos estudados?
A mastozoologia abrange uma grande variedade de espécies, incluindo:
Herbívoros: como veados, capivaras e antas;
Carnívoros: como onças, raposas e gatos-do-mato;
Insetívoros: como tamanduás e morcegos;
Roedores: como pacas, cutias e ratos silvestres;
Marsupiais: como gambás.
Cada grupo tem suas particularidades ecológicas e suas interações com o ambiente — e isso é essencial para tomadas de decisão no campo.
A mastozoologia pode parecer uma ciência distante do dia a dia no campo, mas na verdade ela é uma grande aliada da produção agropecuária sustentável. Ao entender melhor os mamíferos que convivem com as áreas rurais, é possível tomar decisões mais estratégicas, respeitar o meio ambiente e ainda fortalecer a produtividade.
Na Parintins Agropecuária, valorizamos o conhecimento científico por meio de nossas pesquisas e aplicações práticas no campo. Acreditamos que a convivência entre produção e natureza é possível, e a mastozoologia é uma das chaves para esse equilíbrio.