A agropecuária sustentável conta com o apoio de diversas áreas da ciência — e a mastozoologia é uma delas. Embora o nome ainda seja pouco familiar para muitas pessoas, essa área estuda os mamíferos e está presente em pesquisas voltadas à conservação da fauna, ao controle de pragas e ao equilíbrio dos ecossistemas.
Mas o que é mastozoologia?
Mais do que apenas identificar espécies, a mastozoologia investiga o comportamento, a fisiologia, os hábitos alimentares e as interações dos mamíferos com o ambiente. Seu foco abrange desde animais domesticados até espécies silvestres, gerando conhecimento essencial para ações de manejo, preservação e sustentabilidade no campo.
E para que serve a mastozoologia?
A mastozoologia tem diversas aplicações práticas, principalmente em áreas como:
Conservação ambiental: Ajuda na identificação de espécies ameaçadas e na elaboração de estratégias de preservação.
Controle populacional: Estuda o equilíbrio entre espécies nativas e invasoras, evitando desequilíbrios ecológicos.
Agropecuária: Fornece informações importantes sobre mamíferos que interagem com ambientes rurais, como predadores naturais de pragas ou transmissores de doenças.
Saúde pública e veterinária: Ajuda na prevenção de zoonoses (doenças transmitidas de animais para humanos), como a raiva e a leptospirose.
Qual a importância dessa ciência para a agropecuária?
Na agropecuária, conhecer os mamíferos que habitam a região é essencial para manter a produção sustentável e segura. Veja alguns exemplos:
Mamíferos silvestres como indicadores ambientais: A presença de determinadas espécies pode indicar que o ecossistema local está saudável.
Espécies que afetam plantações ou rebanhos: A mastozoologia contribui para o manejo correto desses animais, sem desequilibrar a fauna local.
Predadores naturais: Animais como pequenos felinos ou morcegos insetívoros podem ajudar no controle de pragas, reduzindo o uso de defensivos agrícolas.
Como atua o mastozoólogo?
Os profissionais dessa área podem atuar em campo, em laboratórios ou em instituições de pesquisa. Eles realizam atividades como:
Captura e soltura de animais para análise;
Estudo de pegadas, fezes e outros vestígios;
Análise genética de populações;
Monitoramento de áreas protegidas ou propriedades rurais.
Em muitos casos, seu trabalho é integrado a projetos de manejo ambiental, reflorestamento ou educação ambiental.